Sabe como controlar plantas daninhas na soja de forma eficiente e sem dor de cabeça? A gente sabe que essa é uma das maiores preocupações de quem trabalha com a lavoura, né? Afinal, as daninhas, ou “ervas daninhas”, como a gente chama por aqui, são aquelas plantas indesejadas que competem com a soja por água, luz e nutrientes, diminuindo a produtividade e o lucro da sua safra. Mas calma, porque a boa notícia é que existe solução e, neste post, vamos te mostrar tudo o que você precisa saber para ter um controle impecável, com um manejo integrado e super eficaz!
Estratégias Essenciais para o Controle de Plantas Daninhas na Soja
Identificando as Inimigas: Conhecendo as Plantas Daninhas Mais Comuns na Soja
A primeira etapa para o sucesso do seu controle é conhecer bem as suas inimigas. Saber identificar as plantas daninhas que mais te atormentam na soja é crucial para escolher as melhores estratégias de manejo. Cada tipo de daninha tem suas particularidades, como ciclo de vida, época de germinação e resistência a herbicidas. Vamos dar uma olhada nas mais comuns e como elas podem prejudicar sua lavoura.
As plantas daninhas podem ser classificadas em dois grandes grupos: as folhas largas e as gramíneas. As folhas largas, como a buva, o picão-preto e a trapoeraba, geralmente têm folhas mais largas e formatos variados, e podem competir ferozmente com a soja por recursos. Já as gramíneas, como o capim-amargoso, o capim-pé-de-galinha e o capim-colonião, são plantas com folhas longas e estreitas, que se assemelham a grama. Elas também causam grandes perdas na produção, competindo por espaço e nutrientes. Além dessas, existem outras plantas daninhas menos comuns, mas que podem causar grandes estragos dependendo da região, como o amendoim-bravo e a corda-de-viola.
É fundamental saber qual a predominância dessas daninhas na sua lavoura, pois isso influencia diretamente na escolha dos herbicidas e das estratégias de manejo. Para isso, você pode fazer um levantamento na sua área, observando quais são as espécies mais presentes e em que estágio de desenvolvimento elas se encontram. Anote tudo, tire fotos, faça um diário de campo. Quanto mais informações você tiver, mais fácil será montar um plano de controle eficiente. Considere também o histórico da sua área. Quais daninhas te deram mais trabalho nas safras anteriores? Quais herbicidas você usou e qual foi o resultado? Tudo isso é importante para otimizar suas estratégias e evitar repetir erros. Uma boa identificação te economiza dinheiro, tempo e te garante uma safra mais produtiva!
Buva: A Vilã Resistente da Soja
A buva (Conyza bonariensis e Conyza canadensis) é uma das plantas daninhas mais problemáticas na soja, especialmente por sua alta capacidade de resistência a herbicidas. Ela germina em diferentes épocas do ano, o que dificulta o controle. A buva compete por água, luz e nutrientes, reduzindo a produtividade da soja.
A buva tem um ciclo de vida que pode variar dependendo das condições climáticas, mas geralmente germina no outono e inverno, crescendo durante a primavera e verão. Suas sementes são pequenas e facilmente dispersas pelo vento, o que facilita a sua disseminação em grandes áreas. O controle da buva exige um manejo cuidadoso, que pode incluir a utilização de herbicidas pré-emergentes e pós-emergentes, além de práticas culturais, como a rotação de culturas e o cultivo de plantas de cobertura. É importante monitorar a lavoura constantemente, pois a buva pode surgir em diferentes estágios da cultura da soja.
A resistência da buva a herbicidas, principalmente ao glifosato, é uma grande preocupação. Por isso, a rotação de herbicidas com diferentes mecanismos de ação é essencial para evitar que a buva se adapte e se torne ainda mais resistente. Além disso, a aplicação de herbicidas em mistura, com diferentes modos de ação, pode aumentar a eficácia do controle. A prevenção é a melhor arma contra a buva. Evite o uso de equipamentos contaminados, limpe as máquinas e implementos agrícolas antes de entrar em uma nova área e monitore a chegada de novas sementes na sua lavoura.
Capim-Amargoso: Uma Gramínea Desafiadora
O capim-amargoso (Digitaria insularis) é outra gramínea que causa grandes transtornos na soja, principalmente por sua alta velocidade de crescimento e competição com a cultura. Ele se adapta bem a diferentes condições de solo e clima, e se prolifera rapidamente, dificultando o controle.
O capim-amargoso tem um ciclo de vida anual, germinando em diferentes épocas do ano. Ele produz sementes em grande quantidade, o que contribui para a sua disseminação. A competição com a soja é intensa, pois o capim-amargoso cresce rapidamente e consome água, luz e nutrientes, prejudicando o desenvolvimento da cultura. O controle dessa daninha exige um manejo integrado, que pode incluir herbicidas pré e pós-emergentes, rotação de culturas e controle cultural.
Assim como a buva, o capim-amargoso também pode desenvolver resistência a herbicidas, principalmente ao glifosato. Para evitar esse problema, é fundamental utilizar herbicidas com diferentes mecanismos de ação, em rotação ou em mistura, e aplicar as doses recomendadas. O monitoramento constante da lavoura é essencial para identificar o capim-amargoso em seus estágios iniciais e realizar o controle de forma eficiente. Utilize as estratégias de prevenção, como a limpeza de máquinas e implementos agrícolas, e a rotação de culturas, para reduzir a presença do capim-amargoso na sua lavoura.
Outras Plantas Daninhas Comuns
Além da buva e do capim-amargoso, existem outras plantas daninhas que podem causar problemas na soja, como o picão-preto, a trapoeraba, o capim-pé-de-galinha, o capim-colonião, o amendoim-bravo e a corda-de-viola. Cada uma dessas plantas tem suas particularidades e exige estratégias específicas de controle. O picão-preto, por exemplo, é uma planta de folhas largas que se adapta bem a diferentes condições de solo e clima, e pode competir com a soja por luz e nutrientes. A trapoeraba é uma planta rasteira que se espalha rapidamente e dificulta a colheita. O capim-pé-de-galinha e o capim-colonião são gramíneas que competem com a soja por água e nutrientes. O amendoim-bravo e a corda-de-viola são plantas que podem dificultar a colheita e reduzir a produtividade da soja.
Para controlar essas plantas daninhas, é importante identificar quais são as espécies presentes na sua lavoura e escolher as melhores estratégias de manejo. A rotação de culturas, o uso de herbicidas pré e pós-emergentes, o controle cultural e o controle biológico podem ser utilizados para controlar essas daninhas. O monitoramento constante da lavoura é essencial para identificar as plantas daninhas em seus estágios iniciais e realizar o controle de forma eficiente. Utilize as estratégias de prevenção, como a limpeza de máquinas e implementos agrícolas, e a rotação de culturas, para reduzir a presença dessas daninhas na sua lavoura.
O Poder do Manejo Integrado: Uma Abordagem Holística para o Controle de Daninhas
O manejo integrado é a chave para um controle eficiente e sustentável das plantas daninhas na soja. Ele envolve a combinação de diferentes métodos de controle, como o uso de herbicidas, rotação de culturas, controle cultural e biológico, para obter resultados mais eficazes e reduzir o impacto ambiental. O objetivo é controlar as plantas daninhas de forma equilibrada, considerando os aspectos econômicos, ambientais e sociais.
O manejo integrado considera o ciclo de vida das plantas daninhas, as condições climáticas, o tipo de solo e as características da cultura da soja. Ao invés de depender apenas de herbicidas, o manejo integrado utiliza diferentes ferramentas para controlar as plantas daninhas em diferentes fases do seu desenvolvimento. Isso reduz a pressão de seleção por resistência aos herbicidas, prolongando a vida útil dos produtos e diminuindo os custos de produção. Além disso, o manejo integrado promove a saúde do solo, a biodiversidade e a sustentabilidade da lavoura.
O manejo integrado exige planejamento e monitoramento constantes. É preciso conhecer as plantas daninhas presentes na sua área, as suas estratégias de controle e as suas características. Você precisa acompanhar o desenvolvimento da soja e das plantas daninhas, observando os estágios de crescimento e as condições climáticas. Com base nessas informações, você pode escolher as melhores estratégias de controle, combinando diferentes métodos e adaptando-os às necessidades da sua lavoura. O manejo integrado é um processo dinâmico, que exige adaptação e aprendizado constantes.
Rotação de Culturas: Uma Estratégia Fundamental
A rotação de culturas é uma das práticas mais importantes do manejo integrado. Ela consiste em alternar diferentes culturas em uma mesma área, a cada safra, de forma a evitar a proliferação de plantas daninhas e reduzir a resistência aos herbicidas. A rotação de culturas quebra o ciclo de vida das plantas daninhas, dificultando a sua adaptação e reprodução. Além disso, a rotação de culturas melhora a saúde do solo, aumentando a disponibilidade de nutrientes e a capacidade de retenção de água.
A escolha das culturas para a rotação deve ser feita com base nas características da sua região, do tipo de solo e das plantas daninhas predominantes. É importante escolher culturas com ciclos de vida diferentes e com diferentes necessidades de manejo. Por exemplo, a soja pode ser alternada com milho, sorgo, algodão ou outras culturas, dependendo das condições da sua área. A rotação de culturas também pode incluir o cultivo de plantas de cobertura, que ajudam a suprimir as plantas daninhas e a proteger o solo da erosão.
A rotação de culturas não é apenas uma estratégia de controle de plantas daninhas, mas também uma forma de melhorar a saúde do solo e aumentar a produtividade da sua lavoura. Ao alternar diferentes culturas, você promove a diversidade biológica no solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e melhora a sua estrutura. Isso resulta em plantas mais saudáveis e resistentes, e em uma maior produtividade. A rotação de culturas é um investimento que vale a pena, pois garante um controle eficiente das plantas daninhas e uma lavoura mais sustentável.
Herbicidas: Quando e Como Usar
Os herbicidas são ferramentas importantes no controle de plantas daninhas, mas devem ser utilizados de forma consciente e responsável. A escolha do herbicida deve ser feita com base nas plantas daninhas presentes na sua área, no estágio de desenvolvimento da soja e nas condições climáticas. É importante seguir as recomendações do fabricante e utilizar as doses corretas para garantir a eficácia do produto e evitar a resistência das plantas daninhas.
Existem diferentes tipos de herbicidas, como os pré-emergentes e os pós-emergentes. Os herbicidas pré-emergentes são aplicados antes da emergência das plantas daninhas, impedindo a sua germinação. Os herbicidas pós-emergentes são aplicados após a emergência das plantas daninhas, controlando-as em diferentes estágios de desenvolvimento. A escolha do tipo de herbicida deve ser feita com base no estágio de desenvolvimento das plantas daninhas e da soja, e nas condições climáticas.
A aplicação de herbicidas deve ser feita de forma cuidadosa, utilizando equipamentos adequados e seguindo as recomendações do fabricante. É importante evitar a deriva dos produtos, que pode causar danos às culturas vizinhas e ao meio ambiente. A rotação de herbicidas com diferentes mecanismos de ação é essencial para evitar a resistência das plantas daninhas. Utilize as doses corretas, aplique os herbicidas nos horários recomendados e monitore a sua lavoura para avaliar a eficácia do controle.
Controle Cultural: Reforçando o Combate
O controle cultural envolve práticas que visam reduzir a população de plantas daninhas, promovendo o desenvolvimento da soja. Essa estratégia inclui o uso de sementes certificadas, o espaçamento adequado entre as linhas de plantio, a adubação equilibrada e o manejo da irrigação. O controle cultural complementa o uso de herbicidas e a rotação de culturas, tornando o manejo integrado ainda mais eficiente.
O uso de sementes certificadas é fundamental para evitar a introdução de sementes de plantas daninhas na sua lavoura. As sementes certificadas passam por rigorosos controles de qualidade, garantindo a ausência de sementes de plantas daninhas e a alta qualidade da soja. O espaçamento adequado entre as linhas de plantio também é importante, pois permite que a soja se desenvolva de forma mais rápida e cubra o solo, reduzindo a incidência de plantas daninhas.
A adubação equilibrada também contribui para o controle de plantas daninhas, pois fortalece o desenvolvimento da soja e a sua capacidade de competir com as daninhas. A aplicação de fertilizantes na dose e época corretas garante que a soja tenha todos os nutrientes necessários para um bom desenvolvimento. O manejo da irrigação também é importante, pois o excesso ou a falta de água podem favorecer o desenvolvimento das plantas daninhas.
Controle Biológico: Uma Alternativa Sustentável
O controle biológico utiliza organismos vivos, como insetos, fungos e bactérias, para controlar as plantas daninhas. Essa estratégia é uma alternativa sustentável aos herbicidas, pois reduz o impacto ambiental e a resistência das plantas daninhas. O controle biológico pode ser utilizado em combinação com outras estratégias de manejo integrado, complementando o controle químico e cultural.
Existem diferentes tipos de controle biológico, como o controle clássico, o controle aumentativo e o controle conservativo. O controle clássico envolve a introdução de um organismo vivo que se alimenta da planta daninha, como um inseto ou um fungo. O controle aumentativo envolve a produção e a liberação de organismos vivos em grande quantidade, para controlar a planta daninha. O controle conservativo envolve a proteção dos inimigos naturais das plantas daninhas, como insetos predadores e parasitoides.
O controle biológico é uma estratégia promissora, mas exige planejamento e monitoramento constantes. É preciso conhecer as plantas daninhas presentes na sua área, os organismos vivos que podem ser utilizados no controle biológico e as condições climáticas. É importante monitorar a sua lavoura para avaliar a eficácia do controle biológico e ajustar as estratégias de manejo, se necessário. O controle biológico é uma alternativa sustentável que contribui para a redução do uso de herbicidas e para a proteção do meio ambiente.
Dicas Práticas para um Controle Eficaz
Monitoramento Constante: O Segredo do Sucesso
O monitoramento constante é a chave para o sucesso do controle de plantas daninhas na soja. É preciso estar sempre atento à sua lavoura, observando o desenvolvimento das plantas daninhas e da soja, e as condições climáticas. O monitoramento permite identificar as plantas daninhas em seus estágios iniciais, realizar o controle de forma eficiente e evitar perdas na produtividade.
O monitoramento deve ser feito em diferentes momentos do ciclo da soja, desde o plantio até a colheita. No início, você deve observar a emergência das plantas daninhas e identificar as espécies presentes na sua área. Durante o desenvolvimento da soja, você deve monitorar a competição das plantas daninhas com a cultura, avaliando o seu crescimento e a sua capacidade de prejudicar a produção. Próximo da colheita, você deve observar a presença de plantas daninhas que podem dificultar a colheita e contaminar as sementes.
Utilize ferramentas como mapas de monitoramento, registros de campo e aplicativos para smartphone para facilitar o monitoramento. Anote tudo: data, local, espécie de planta daninha, estágio de desenvolvimento, condições climáticas e as medidas de controle adotadas. Quanto mais informações você tiver, mais fácil será montar um plano de controle eficiente. O monitoramento constante permite que você tome decisões mais assertivas e garanta o sucesso da sua lavoura.
Escolha de Herbicidas: Otimizando a Eficácia
A escolha do herbicida é um passo crucial no controle de plantas daninhas na soja. A escolha do herbicida deve ser feita com base nas plantas daninhas presentes na sua área, no estágio de desenvolvimento da soja e nas condições climáticas. É importante seguir as recomendações do fabricante e utilizar as doses corretas para garantir a eficácia do produto e evitar a resistência das plantas daninhas.
Existem diferentes tipos de herbicidas, como os pré-emergentes e os pós-emergentes. Os herbicidas pré-emergentes são aplicados antes da emergência das plantas daninhas, impedindo a sua germinação. Os herbicidas pós-emergentes são aplicados após a emergência das plantas daninhas, controlando-as em diferentes estágios de desenvolvimento. A escolha do tipo de herbicida deve ser feita com base no estágio de desenvolvimento das plantas daninhas e da soja, e nas condições climáticas.
A rotação de herbicidas com diferentes mecanismos de ação é essencial para evitar a resistência das plantas daninhas. Utilize as doses corretas, aplique os herbicidas nos horários recomendados e monitore a sua lavoura para avaliar a eficácia do controle. Considere também a utilização de misturas de herbicidas com diferentes modos de ação, para aumentar a eficácia do controle e reduzir a probabilidade de resistência. Consulte um engenheiro agrônomo para obter orientação sobre a escolha dos herbicidas e as melhores estratégias de aplicação.
Tecnologia a Seu Favor: Ferramentas e Aplicações
A tecnologia pode ser uma grande aliada no controle de plantas daninhas na soja. Existem diversas ferramentas e aplicações que podem facilitar o monitoramento, a tomada de decisões e a aplicação de herbicidas, tornando o controle mais eficiente e econômico.
Mapas de aplicação: Utilizando dados de sensoriamento remoto e GPS, é possível criar mapas de aplicação que indicam a localização e a quantidade de plantas daninhas em sua lavoura. Esses mapas permitem que você aplique os herbicidas de forma localizada, apenas nas áreas onde as daninhas estão presentes, reduzindo o desperdício e os custos.
Sensores de detecção de plantas daninhas: Esses sensores utilizam tecnologia de visão computacional para identificar e diferenciar as plantas daninhas da soja. Eles podem ser acoplados a pulverizadores e realizar a aplicação dos herbicidas de forma seletiva, apenas nas plantas daninhas.
Aplicativos para smartphone: Existem diversos aplicativos que auxiliam no monitoramento e no controle de plantas daninhas. Eles permitem que você registre informações sobre as plantas daninhas presentes na sua lavoura, monitore o desenvolvimento da soja e das daninhas, e receba recomendações de manejo.
Drones: Os drones podem ser utilizados para realizar o monitoramento da lavoura, identificar as plantas daninhas e mapear as áreas infestadas. Eles podem ser equipados com câmeras de alta resolução e sensores multiespectrais, que fornecem informações precisas sobre o estado da lavoura.
Prevenção: A Melhor Estratégia
Prevenir é sempre melhor do que remediar, e no controle de plantas daninhas na soja, essa regra se aplica com perfeição. Adotar medidas preventivas pode evitar a entrada e a proliferação de daninhas na sua lavoura, reduzindo a necessidade de aplicação de herbicidas e os custos de produção.
Utilize sementes certificadas: As sementes certificadas são produzidas em condições controladas e livres de sementes de plantas daninhas. Ao utilizar sementes certificadas, você evita a introdução de novas daninhas na sua lavoura.
Limpe as máquinas e implementos agrícolas: As máquinas e implementos agrícolas podem transportar sementes de plantas daninhas de uma área para outra. Antes de entrar em uma nova área, limpe bem as máquinas e implementos, removendo qualquer resquício de sementes.
Controle as margens das lavouras: As margens das lavouras são locais propícios para o surgimento de plantas daninhas. Realize o controle das margens, utilizando herbicidas ou capina manual, para evitar a disseminação das daninhas para o interior da lavoura.
Monitore as áreas adjacentes: Monitore as áreas adjacentes à sua lavoura, como estradas e pastagens, para identificar a presença de plantas daninhas. Se necessário, realize o controle nessas áreas para evitar que as daninhas se espalhem para a sua lavoura.
Dicas Extras e Considerações Finais
O Papel da Cultura da Soja no Controle
A cultura da soja em si, com suas características de desenvolvimento e manejo, pode ser uma importante ferramenta no controle de plantas daninhas. A escolha da cultivar, o espaçamento entre linhas e a época de plantio são fatores que influenciam a competição da soja com as daninhas.
Cultivares de soja com ciclo mais longo e arquitetura mais fechada tendem a sombrear o solo mais rapidamente, dificultando o desenvolvimento das plantas daninhas. O espaçamento entre linhas também influencia a competição. Em geral, quanto menor o espaçamento, mais rápido a soja cobre o solo e impede o crescimento das daninhas. A época de plantio também é importante. Em algumas regiões, o plantio mais cedo permite que a soja se desenvolva antes da emergência das principais daninhas, enquanto o plantio mais tardio pode coincidir com o pico de emergência das daninhas.
O manejo da cultura da soja, como adubação, irrigação e controle de pragas e doenças, também influencia a competição com as plantas daninhas. Plantas de soja bem nutridas e protegidas de pragas e doenças são mais vigorosas e competitivas com as daninhas. O manejo da irrigação, evitando o excesso ou a falta de água, também pode contribuir para o controle das daninhas.
Impacto Ambiental e Sustentabilidade
O controle de plantas daninhas na soja tem um impacto ambiental significativo. O uso excessivo de herbicidas pode contaminar o solo e a água, afetando a saúde humana e a biodiversidade. A resistência das plantas daninhas aos herbicidas é outro problema, que pode levar ao aumento do uso de produtos químicos e ao desenvolvimento de práticas de manejo mais agressivas.
Para reduzir o impacto ambiental e promover a sustentabilidade, é fundamental adotar práticas de manejo integrado, que combinam diferentes métodos de controle. A rotação de culturas, o controle cultural e o controle biológico são estratégias que ajudam a reduzir a dependência de herbicidas. A utilização de herbicidas com baixo impacto ambiental, como os herbicidas seletivos e os herbicidas biológicos, também é importante.
O monitoramento constante da lavoura e a aplicação de herbicidas de forma precisa e localizada são outras práticas que contribuem para a sustentabilidade. A conscientização dos agricultores sobre os impactos ambientais do uso de herbicidas e a adoção de práticas de manejo mais sustentáveis são fundamentais para garantir a saúde do meio ambiente e a longevidade da produção de soja.
Compartilhando Experiências e Aprendendo Juntos
O controle de plantas daninhas na soja é um desafio constante, que exige aprendizado e troca de experiências. Compartilhar informações e trocar experiências com outros agricultores, técnicos e pesquisadores pode ser muito útil para otimizar as estratégias de manejo e obter melhores resultados.
Participar de eventos, como feiras e workshops, é uma ótima maneira de conhecer novas tecnologias, técnicas e produtos para o controle de plantas daninhas. Ler artigos, livros e revistas especializadas também pode ampliar seus conhecimentos e te manter atualizado sobre as últimas novidades do setor.
Conversar com outros agricultores e trocar experiências sobre as estratégias de manejo utilizadas em suas lavouras pode te dar novas ideias e insights. Compartilhar seus próprios resultados e aprendizados também pode ajudar outros agricultores a obter melhores resultados. A colaboração e o aprendizado contínuo são fundamentais para o sucesso do controle de plantas daninhas na soja.
Perguntas Frequentes (FAQ) sobre Controle de Plantas Daninhas na Soja
1. Quais são as plantas daninhas mais comuns na soja?
As plantas daninhas mais comuns na soja variam dependendo da região, mas algumas das mais problemáticas incluem buva, capim-amargoso, picão-preto, trapoeraba, capim-pé-de-galinha e capim-colonião.
2. O que é manejo integrado de plantas daninhas?
Manejo integrado é uma abordagem que combina diferentes métodos de controle, como herbicidas, rotação de culturas, controle cultural e biológico, para controlar as plantas daninhas de forma eficiente e sustentável.
3. Por que a rotação de culturas é importante no controle de plantas daninhas?
A rotação de culturas ajuda a quebrar o ciclo de vida das plantas daninhas, dificultando sua adaptação e proliferação, além de melhorar a saúde do solo.
4. Quais são os tipos de herbicidas mais utilizados?
Os herbicidas mais utilizados são os pré-emergentes, aplicados antes da emergência das plantas daninhas, e os pós-emergentes, aplicados após a emergência. A escolha do tipo de herbicida depende da espécie da daninha e do estágio da soja.
5. Como evitar a resistência de plantas daninhas aos herbicidas?
A rotação de herbicidas com diferentes mecanismos de ação, o uso de doses corretas e a aplicação de herbicidas em mistura são estratégias para evitar a resistência das plantas daninhas.
6. O que é controle cultural e como ele ajuda no controle de daninhas?
O controle cultural envolve práticas como o uso de sementes certificadas, espaçamento adequado, adubação equilibrada e manejo da irrigação. Ele ajuda a promover o desenvolvimento da soja e a reduzir a incidência de daninhas.
7. O que é controle biológico e como ele funciona?
O controle biológico utiliza organismos vivos, como insetos, fungos e bactérias, para controlar as plantas daninhas, sendo uma alternativa sustentável aos herbicidas.
8. Como o monitoramento constante da lavoura ajuda no controle de daninhas?
O monitoramento constante permite identificar as plantas daninhas em seus estágios iniciais, realizar o controle de forma eficiente e evitar perdas na produtividade.
9. Quais tecnologias podem ser usadas no controle de plantas daninhas?
Tecnologias como mapas de aplicação, sensores de detecção de plantas daninhas, aplicativos para smartphone e drones podem facilitar o monitoramento, a tomada de decisões e a aplicação de herbicidas.
10. Como a prevenção pode ajudar no controle de plantas daninhas?
Adotar medidas preventivas, como o uso de sementes certificadas, limpeza de máquinas, controle das margens das lavouras e monitoramento de áreas adjacentes, pode evitar a entrada e a proliferação de daninhas.